domingo, 30 de dezembro de 2012

"A desculpa perfeita"

Vamos começar 2013 com uma nova vida? Não é um ótimo assunto para o blog? "Ano Novo, Vida Nova" não é uma ótima citação para vocês, mulheres que sofrem com a violência doméstica?
Eu tenho certeza que sim e que é uma maravilhosa oportunidade para um início de uma vida diferente e feliz.

Então, vamos lá:

Mais um final de ano esta aí e Graças a Deus, aqui estamos nós. 
Nesta época, desejamos os melhores sentimentos do mundo, tais como paz,amor, prosperidade,felicidade, etc.
Só que infelizmente isso não acontece automaticamente quando o relógio virar para meia noite. É preciso que você faça por onde, assim como nos anos anteriores. 

Há dois fatos interessantes em toda virada de ano, que inclusive, são alvo de discussões de opiniões: 

  • Ano novo não significa vida nova, se você não quiser. Porque depois das festas, a vida vai continuar sendo a mesma, mesmo problema, mesma condição, mesmo jeito,etc.
  • Ano novo é uma "desculpa" para a esperança de todos nós. Porque é uma oportunidade de você fazer e/ou conseguir o que não deu no ano passado.

Como sou positiva, e aqui estou com vocês em luta, lhes digo que temos que ter estes dois fatos equilibrados.
Porque? Porque mesmo que tudo comece igual, pode ficar diferente. Nós sabemos que este pensamento não devemos ter somente no Ano Novo, mas ainda assim, é uma ótima época para você se inspirar, criar forças, parar pra pensar, inovar, reagir, etc. Não estou falando de promessas,porque além de ser mais um hábito popular, na bíblia diz que quando vamos prometer, é para que seja cumprido, fora isso não se deve prometer. Portanto, se você está realmente certo daquilo que vai pedir, prometa e cumpra. Se você quer prometer para criar força, ou achar que vai conseguir, ou querer ter fé, ou alguma coisa parecida, desista de prometer. Lembrando que deixar de prometer, não significa que você não possa tentar e conseguir! Só seja cautelosa.


Pensar e agir.
Resumindo: Deseje e corra atrás. Vigiai e orai. O que se planta, colhe.

#FicaADica: Anote tudo o que você quer e o que deseja mudar em sua vida.  Aonde há vontade, há um jeito. E vá sem medo de ser feliz!! :)



Para finalizar:
Eu desejo a vocês muita força, muita coragem, muita sabedoria, muita prosperidade, muito Jesus no coração e todo o amor e felicidade que Deus quer para todos vocês. E meu desejo maior ainda é que todos vocês façam por merecer os meus pedidos acima. Comece mudando você e aos poucos, o mundo vai mudar em sua volta.


Deus abençoe nossas jornadas, nos guarde e livre de todo e qualquer tipo de mal! 

Contem comigo!
SEJA LIVRE, MULHER!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Um pouco de estatísticas..e de ajuda,claro!


6 em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.  (isso tem que mudar, urgente!)

Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.(não importa como, só caia fora dessa,já!)

Entre as principais razões para uma mulher continuar em uma relação violenta estão:  27% a falta de condições econômicas para se sustentar; 20%, a falta de condições para criar os filhos, e 15%, o medo de ser morta. (na verdade, não deveria haver um motivo maior do que a própria violência. Sejam fortes, vocês conseguem!)

Apenas 15% dos homens entrevistados admitiram ter agredido alguma mulher.  (Não cola,né?)

Destes, 38% alegaram ciúmes, 33%, problemas com bebidas, enquanto 12% admitiram que agrediu sem motivo.  (não importa como, só caia fora dessa,já!)[2]


94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem o conteúdo. (Por isso, eu estou sempre a dizer por aqui vários tipos de violência..para que possam aprender e repassar, homens e/ou mulheres)


91% dos homens dizem  considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”.(Pois é, mas praticamente quase todo este número já deve ter o feito..)


Dos homens que assumiram já ter batido em uma parceira 14% acreditam que agiram bem e 15% afirmam que o fariam de novo.( Essa parte aqui é a mais nojenta da estatística, mas também a que mais pode te dar coragem)

O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados.( Lembrando que a lei vale para QUALQUER HOMEM).

Depois dessa, espero que alguém, nem que seja somente 1, possa pôr em prática e se libertar desta vida.


Serviços de Atendimento à Mulher disponíveis no país :

O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas: (Mais uma vez o Brasil...)

375 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
115 Núcleos de atendimento
207 Centros de Referência (atenção social, psicológica e orientação jurídica)
72 Casas Abrigo
51 Juizados Especializados em Violência Doméstica
47 Varas Adaptadas
Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres 


Disque 180!!!
Não quer ligar para o 180? Não tem problema, fale por aqui:



sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal?!

Bem, o Natal já bate ás nossas portas. Como essa época é bastante corrida para todos, venho agora desejar, do fundo do meu coração, um Feliz Natal para todas vocês e suas famílias.
Porém, também venho alertar, para que você não passe o seu Natal, como o desenho mostra ao lado. Nestas épocas festivas, sempre surge uma possibilidade maior de ocorrer algum tipo de violência, pois geralmente o parceiro bebe, e bebe demais. Daí pode ocorrer uma humilhação, uma agressão verbal, ou até mesmo uma física. Não pense que ele não irá fazer porque é Natal ou o aniversário de Jesus, ou porque está entre família e amigos. 
Tenham cuidado, mulheres...não aceitem!!
E no mais:
Libertem-se disso e comecem um ano novo desde já!!!
Fiquem com Deus. Que Ele as proteja de todo o mão. Amém!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quiz

http://www.surveymonkey.com/s/PS9K29C

Clique e faça um teste.
Se você responder a maioria 'sim'..não tenha dúvidas!

Virando o "jogo" Parte II



Elas são Marias, Eloás, Lúcias, Helenas, Carolinas, Cássias... Pertencem a diferentes classes sociais, níveis intelectuais, atividades profissionais, cores e raças...

Em comum têm apenas uma coisa: foram ou são agredidas por seus maridos ou namorados, pais ou padrastos de seus filhos... Escolheram esses homens para compartilhar a vida, formar uma família, dividir alegrias e tristezas, lutar com eles por uma vida melhor... Acreditaram que o amor que sentiam e dedicavam a eles os ajudariam a mudar... A cada dia, após uma briga ou agressão, um pedido de desculpas e a promessa de que aquilo não mais aconteceria, reacendia a esperança... Até o dia em que descobrem que as esperanças foram jogadas ao vento... O cenário interno é de pós-guerra... Não há mais nada, a não ser um sentimento de destruição, medo, vergonha, marcas irreversíveis no corpo e na alma e uma dor profunda, que leva tempo, muito tempo para acabar... Isso sem falar nas que morreram, vítimas das agressões e nos filhos que ficaram sem mães e pais que ficaram sem suas filhas...
Infelizmente os jornais quase que diariamente dão esse tipo de notícia. E muitos de nós ouvimos e pouco nos comovemos ou paramos para pensar na gravidade do assunto.

Por mais terrível que pareça, ainda hoje não é raro ouvirmos algumas pessoas dizendo que as mulheres gostam de apanhar, ou provocam seus maridos e por isso são tratadas dessa forma ou ainda que merecem apanhar, pois não fazem nada para mudar essa situação.

Esse deboche é tão agressivo quanto a atitude agressiva desses homens para com suas mulheres. Comentários desse tipo deveriam, sim, nos causar indignação, pois revelam ignorância e insensibilidade frente a uma terrível dor.

Outra forma de agressão é o pouco investimento em recursos para o amparo dessas mulheres, tais como abrigos, acompanhamento psicológico para toda a família, agilização dos processos, etc.

E como se tudo isso não bastasse, a agressão masculina dirigida às suas companheiras é banalizada, pois costuma ser vista como "briga de casal" e segundo o ditado popular, "em briga de marido e mulher não se mete a colher". Aqui estamos diante de uma terrível distorção, pois agressão física ou verbal, palavras de baixo calão e situação de humilhação são casos de polícia e, por vezes, de saúde pública e quem os presenciar deve se meter sim!

É natural que existam brigas e conflitos em todas as relações . O que não é natural é quando apenas uma das partes exerce seu poder de forma autoritária, impossibilitando o outro de exercer o seu direito de expressão. E é essa a dinâmica que se estabelece em casais cujas mulheres sofrem violência.

Em geral, o homem intimida a mulher através da força física e das ameaças de agressão aos filhos. As que dependem financeiramente de seus companheiros ainda se veem reféns da ameaça de ver sua família passar por privações, caso reajam às atitudes violentas do marido. 


Quando começam as agressões, a grande maioria das mulheres acredita se tratar de episódios isolados e quanto mais passiva for a sua atitude, quanto menos denunciar e mais esconder, mais frequentes e violentos eles costumam se tornar.

Pronto! Está estabelecida a relação de submissão, que vai minando a força da mulher, comprometendo sua auto-estima, de forma que, a cada agressão, menos reconheça sua própria força e suas capacidades para sair da situação em que se encontra. Atribui, cada vez mais, um imenso poder ao agressor e passa a ser acompanhada de um medo constante de falar, emitir opiniões, manifestar desejos ou sentimentos. Como também acha que pode controlar os destemperos do marido passa a evitar situações que acredita serem desencadeadoras de sua agressividade. Por exemplo, se ele gosta de silêncio, não deixa as crianças fazerem barulho; se reclama da bagunça da casa, procura manter tudo em ordem; se não sabe esperar, atende de pronto os seus pedidos e assim por diante.

Como resultado, recolhe-se e esconde as agressões sofridas, não apenas em função do medo, mas, especialmente pela vergonha que sente por ser agredida. E acaba por viver de forma muito solitária todo esse horror.

Contudo, fico me perguntando: Quem deve ter vergonha? A mulher que foi agredida, ou o homem que covardemente impõe à sua mulher e filhos um clima de terror? Certamente ele deveria se envergonhar e refletir sobre suas atitudes, pois dessa forma poderia buscar ajuda e compreender o que o leva a agir dessa maneira.

Gostaria aqui de fazer um parêntese para rapidamente dirigir o olhar para a questão do masculino.

Certamente, não há justificativa para tais atitudes, entretanto alguns pontos devem ser levados em conta. O agressor também é vitima de si mesmo, uma vez que não consegue controlar sua agressividade, não sabe o que fazer com suas emoções, fragilidades e frustrações (inevitáveis na vida de qualquer um de nós). Em geral agridem, porque não acessam os reais sentimentos vividos em determinadas situações, então, reagem agressivamente. Muitos aprenderam que, para exercer sua masculinidade devem ser brutos e autoritários, mas no fundo, toda essa arrogância e prepotência podem estar a serviço de esconder, em seus recônditos mais profundos, dores, inseguranças, humilhações vividas, maus-tratos...

O homem que agride também precisa de ajuda e acompanhamento. Em primeiro lugar, porque representa um perigo real para os que estão ao seu redor, principalmete para a sua família e mais especificamente para a companheira. E segundo, mas não menos importante, pela necessidade de olhar para si mesmo e buscar o caminho do crescimento. Muitos desses homens acabam por ter uma vida infeliz ou acabam sendo presos por chegar às últimas consequências.

Para fechar o parêntese aqui, gostaria de salientar que o homem mesmo sendo agressor,é um ser humano e filho de Deus, e assim como já foi dito antes, temos de perdoar e esquecer, orar e entregar nas mãos de Deus..Deus ama a todos seus filhos, ruins ou bons.



Bem, voltando às mulheres, é preciso que levem a sério os riscos que correm e busquem ajuda o mais rápido possível. Mulheres agredidas tendem a achar que não acontecerá nada pior e que a situação está sob controle. Entretanto é preciso ter cuidado, pois essa é uma falsa impressão. Procurar todos os recursos, tais como a proteção de algum membro da família ou de amigos, buscar ajuda psicológica, orientação jurídica e assistência social pode ser a melhor saída.

Superar o medo e a vergonha é uma situação muito difícil, mas denunciar e expor a situação é a única saída possível para a grande maioria das mulheres nessa condição. Certamente, ao olharem para dentro de si mesmas, perceberão o esfacelameto de suas personalidade, mas é preciso acreditar que o tempo é um grande aliado para a reconstrução da vida e que todos os recursos necessários estão lá, dentro de si mesmas. Certamente, com ajuda psicoterapêutica será possível descobrir, antes de tudo, a imensa força que existe dentro de si, pois é preciso ser muito forte para suportar uma situação de violência.

Esse é, sem dúvida, o melhor caminho para que potenciais, qualidades, aspectos criativos, desejos, capacidade de tomar decisões e amor próprio desabrochem e floresçam, possibilitando, assim, que o brilho do sorriso, o respeito e a liberdade voltem a fazer parte de suas vidas.

O Melhor Livro sobre Misoginia!


Que felicidade!!!!!
Estou tão contente de ter encontrado este livro na internet!

Já procurei muito, pessoas procuraram muito e não encontraram...mas agora os seus problemas acabaram!! (se você quiser)
Eu indico este livre para TODA mulher! As que passam por isso, as que passaram, e até quem nunca se relacionou!
Este livro é essencial e devia estar na cabeceira de toda mulher, porque é sempre bom dar mais uma lidinha ou outra.
Estou colocando aqui o link com a versão em PDF, mas você pode comprar o impresso, porém é muito difícil de achar, principalmente em lojas físicas.

FAÇAM BOM PROVEITO!!  E DIVULGUEM!

É preciso que as pessoas passem a ter conhecimento sobre este assunto!!
Sinto que esta é uma das doenças do século, pois não paro de encontrar e ouvir pessoas que estão ou estiveram em uma situação assim. Isso tem nome!!
Ajude alguém, mesmo se você não tiver conhecimento da necessidade da pessoa!
Obrigada :) e a sociedade também agradece!

http://www.mediafire.com/?9orsu6617otbt7t

OBS: Se por algum acaso o link não funcionar, me informem! Qualquer coisa, mando diretamente por e-mail!!

.: Meu Parceiro, Meu Carrasco.

.: Meu Parceiro, Meu Carrasco.: No mês de Junho mais um dia dos namorados foi comemorado e o ar romântico da data ficará na memória de muitas pessoas que se encontraram, ...

domingo, 16 de dezembro de 2012

Onde há vontade,há um jeito...


Para Deus não existe impossível!
De humilhada, você será exaltada. De machucada, você será curada. De medrosa á corajosa e de pobre, ainda que financeiramente, você será rica...rica de coisas a serem vividas, riquezas de felicidades, de um mundo novo e muito mais.
Use toda a sua força de vontade e vá em frente! 
Ainda que isso seja verdade, não deve se tornar uma desculpa!!
Pensem e..
Fiquem com Deus!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Virando o "jogo"




A desigualdade de poder, vista por toda parte, influencia fortemente os comportamentos individuais na nossa sociedade e se manifesta através de inúmeros jogos de poder nas relações. Destes jogos, o da vítima/vilão é o mais básico e facilmente incorporado pelas pessoas. As pessoas escolhem estes papéis, mesmo que inconscientemente, de acordo com as suas tendências e condicionamentos culturais. Assim, na relação afetiva, genericamente, a mulher é educada para o papel de mais passiva e tende a funcionar como vítima e o homem, treinado mais para a ação e para ser guerreiro, tem maior atração para o vilão. Na recente aceleração da evolução feminina, a mulher tem descoberto o seu poder de ação, especialmente para a sua sobrevivência e muitas vezes, para a auto-realização material e profissional. Contudo, no relacionamento-a-dois, a situação é bem diferente. A maioria evoluiu pouco no papel de parceira e, por não conseguir resolver os conflitos de poder que surgem, se submete, convivendo com a situação de desigualdade de poder e aceitando a hostilidade do seu companheiro. Como vítima, a mulher contribui para perpetuar o processo da hostilidade que, sem conseqüências para o vilão, cresce a cada dia. E o homem, qual o seu contexto? Ao contrário da mulher, a percepção do homem, nas últimas décadas é de perda de poder e prestígio social. É verdade que, com a evolução dela, ele ganhou outras vantagens. Entretanto, nem sempre ele consegue enxergá-las ou valorizá-las, e por isto não chegam a compensá-lo. A perda de status é sentida como mais importante e por ser atribuída a causas externas, ainda fere profundamente o orgulho de muitos deles. Soma-se a isto o fato de que também houve, para ele, perda de espaço profissional, por vários fatores, como pelo aumento da competitividade, inclusive com as mulheres e por uma conjuntura econômica mais desafiadora. Por isto, muitos deles freqüentemente vêem seus sonhos de realização material e profissional frustrados. Neste contexto, o relacionamento afetivo se mostra como a brecha, isto é, o espaço onde o homem tem a possibilidade de compensar esta perda de poder, sentindo-se novamente forte e importante. Inegavelmente, vivenciar o poder é prazeroso. Neste processo, ele não costuma ter consciência dos seus motivos reais, assim como a mulher não se dá conta do quanto contribui com a sua passividade, mas o fato é que estas condições se tornam absolutamente favoráveis ao crescimento da violência contra a mulher. A violência pode ser entendida como uma doença do relacionamento e no casal, se manifesta de forma insidiosa, ou seja, o crescimento da hostilidade é, geralmente, crônico e cresce aos poucos. Com o passar do tempo, o homem cria dependência deste prazer fácil e inconseqüente que obtém, nos momentos de ira. Enquanto isto, a mulher perde, cada vez mais, a auto-estima e autoconfiança, ou seja, sua capacidade de agir positivamente para resolver o problema decresce. Isto explica o agravamento da doença e suas conseqüências devastadoras. Então, o que pretendemos é a cura desta doença. 
Mas, afinal, embora a resposta possa parecer óbvia, precisamos analisar... quem é o agente causador? Ou melhor, quem é o inimigo que se deseja derrotar? Muitos responderiam que é o parceiro violento. É dele que esta mulher precisa se livrar. Estes se enganam e as estatísticas mostram que se ela simplesmente se separar deste homem, tenderá a encontrar outro vilão no seu caminho, o que se pode entender facilmente, pois está condicionada a funcionar como vítima. Então, seu inimigo não é o parceiro. Outros diriam que o inimigo da violência é o medo. É verdade que esta mulher vive intensamente o medo da perda, mas, como qualquer outro medo humano, ele é natural e existe como um desafio a ser vencido. O inimigo real desta mulher constitui-se de várias crenças que ela carrega, na sua fragilidade, na falta de merecimento do melhor, na falta de poder diante da situação, na sua visão de que não tem escolha e outras cognições restritivas, que lhe fecham as portas para as soluções. É por tudo isto que se pode afirmar que a cura está em fortalecer-se, em corrigir suas crenças a fim de perceber seu poder, sair do papel de vítima e treinar o de protagonista. O que é isto? Protagonista é um papel que se escolhe e se desenvolve. Não é natural. “Protagonismo é a concepção da pessoa como fonte de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção e como fonte de compromissos, que é a responsabilidade. Desta forma, a pessoa aprende fazendo, ocupando uma posição de centralidade no processo e é indutora de mudanças”. Somente assumindo a responsabilidade total pelo seu bem-estar, a mulher pode vencer seu medo e a violência. E isto ela conseguirá buscando ajuda, lendo e discutindo sobre o seu problema com quem entende; enfim, ampliando muito a sua visão desta doença, das relações e de si mesma, encontrando, assim, seus verdadeiros recursos e poder para se fazer feliz.

História do Dia do Laço Branco

Link: Blogueiras Feministas (sent via Shareaholic-Publishers) 

Um post explicando como começou toda a história deste dia de hoje 06/12...Leiam! É muito interessante, triste sempre vai ser...mas vale a pena ficar mais informada...

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 Hoje, 6 de dezembro, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres, instituído no calendário nacional com a aprovação da lei 11.489, em vigor desde 2007.
E  é dia de  convocarmos  todos os homens a participarem da Campanha do Laço Branco....

Dia do laço branco!

Dia do laço branco?? Mas o que é isso? Você nunca ouviu falar??
Eu te explico! É mais um dia contra a violência doméstica, só que "exclusivo" para homens! Uma campanha direcionada especialmente para eles, os que são contra, claro!
É isso aí!! Pare com isso de julgar um por todos! Há homens SIM que vestem a camisa por esta causa! E eu conheço vários! De verdade! Inclusive agradeço muito a eles por sempre estarem ajudando de alguma forma desde que comecei com o blog,com o perfil (http://www.facebook.com/guerreiras.cristo) e a página no facebook http://www.facebook.com/GuerreirasEmCristo?ref=hl) e também grupos em prol de ajudar mulheres que estão passando por isso, ainda!
Assim como tem o dia contra a violência doméstica (25/11) tem também um exclusivo para a mobilização de homens contra a violência doméstica! Porque não? Justíssimo!
Quanto mais lutarem por esta causa, melhor! Sem preconceito,sem distinção. Respeito é bom, nós merecemos e muitos deles (graças a Deus) sabem disso e merecem reciprocidade no respeito também!

Eu curto,apoio e acho maravilhoso!
Faça o mesmo você também!
Compartilhe! Pelo seu próprio bem! Lute por você, lute por todas nossas amigas que ainda passam por isso e precisam de um apoio para sair desse "estilo" de vida.
Como sempre digo:
CONTEM COMIGO!

Fiquem com Deus! 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Assista e comprove!

http://videos.r7.com/para-fugir-da-violencia-domestica-mulheres-procuram-abrigos-no-rio/idmedia/50ae189ce4b00da3de719830.html

Este vídeo mostra que:

  • Quanto mais tempo você demorar, pior.
  • Que mulheres e seus filhos são tratadas com respeito num ambiente adequado.
  • Que não é necessário ter medo, é só denunciar que o monstro poderá ser detido (sem a necessidade de corpo de delito algumas vezes) e você encaminhada a este local .
  • Que é muito melhor ficar em um abrigo, onde você conta com pessoas com a mesma experiência, do que ficar em casa apanhando.
  • Que você tem apoio médico e psicológico.
  • Que você tem um tempo relativamente bom para você conseguir se estabilizar e seguir com a própria vida.
  • Dentre outras coisas!


Nós sempre ouvimos reclamações sobre as entidades públicas, porém eu NUNCA ouvi nenhuma mulher reclamar deste serviço!!! E vou te dizer: Mesmo que reclamasse, garanto que ainda seria melhor isto do que aquilo!

Pela minha experiência, o máximo que você pode encontrar por aí, são policiais estúpidos que não lhe atendem muito bem, até porque a vida deles não é fácil nesse Brasil e infelizmente eles estão acostumado a ver a maioria das mulheres que denunciam, voltar atrás, desfazer e se relacionar novamente com o companheiro agressor.

Portanto, não se deixe intimidar com nada! Determine e siga em frente! Procure uma igreja evangélica também!
#ficaadica


Dèjá vu?!

Já se viu nesta cena???
Então corra para longe o mais rápido possível!!
Sem medo! Procure ajuda se achar necessário!
A marca do machucado irá sair, mas a ferida causada na tua alma....talvez esta seja irrecuperável...
Mulheres, vocês não precisam passar por isto!!
Ainda que não trabalhem, ou que dependam do companheiro financeiramente, ou de qualquer outra forma, que tenham filhos..aí mesmo que você tem que correr, ainda mais se você sofre a violência com as crianças vendo..além de crescerem traumatizados, tanto os meninos quanto as meninas, podem se tornar um adulto com certos problemas psicológicos. O menino pode virar a ser um agressor como o pai, um psicopata, um misógino, um anti-social etc.  A menina pode tornar se depressiva, sem auto-estima, neurótica, masoquista, acreditada que este é um relacionamento normal e etc.
Portanto...você está esperando o que??
Piorar? Acontecer uma tragédia?
NÃO!
Mexa-se agora em busca de uma vida melhor!!
Conte com meu apoio!
Deus esteja com todas vocês, libertando e livrando de todo o mal! 
Para maiores e melhores informações disque 180, a ligação é gratuita e sigilosa (você não precisa se identificar)

Acesse o link também:
http://www.tjrj.jus.br/web/guest/cejuvida