segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Encarando seu problema / A caminho da Liberdade - Parte I

Depois da última publicação, vi um comentário que me lembrou a importância de tratar aqui mais uma vez sobre as mulheres que estão doentes no relacionamento também.

VAMOS IDENTIFICAR..

Bom, quando falamos de violência doméstica á um casal, devemos nos atentar para alguns detalhes. Como tudo nesta vida, há casos e casos, não vou numerá-los pois são variados demais. Vou direto o ponto. 

FALANDO DE RELACIONAMENTOS

Todos sabemos que relacionamento é complicado. Seja ele, de amizade, familiar, afetivo, enfim de qualquer natureza. Lidar com pessoas e pensamentos diferentes do seu, é algo que aprendemos diariamente. E numa situação delicada, cujo tema do blog é, o cuidado deve ser redobrado. Chamar de "pisar em ovos" ainda é pouco quando se trata deste assunto.

VOCÊ É DESTAS?

O caso que quero tratar aqui é aquele em que a mulher tem ciência do que acontece, porém não toma atitude, não pensa em tomar e o pior, acostuma-se a tal ponto a pensar em que é normal, que toda mulher já passou ou passa por isso, etc. 
Isso é muito perigoso! É um malefício enorme tanto para saúde física, já que sofre violência doméstica, quanto mental. Se você se encontra assim ou numa situação semelhante, você está doente. Não estou te xingando! Estou te ajudando! Não encare tal fato com repulsa, vergonha ou negação. É crucial que você identifique. 
40 anos de "felicidade"

PORQUE?

Porque você é um ser humano e filha de Deus. Deus não quer que você sofra, seus filhos não querem, sua família não quer, enfim, só o seu companheiro quer não é?! Você pode ser muito mais! Por isso também a importância de você conquistar sua independência emocional e financeira. Veja matérias: esta e também nesta. Ah, aqui também e uma outra nota aqui.
*Clique nas palavras destacadas.

O QUE EU FAÇO DE ERRADO?

Para simplificar e ajudar a identificar algumas atitudes, eu fiz um pequeno teste. Para acessar basta clicar aqui
É pequeno e rápido! Garanto que a cada questão você vai parar para pensar um pouquinho.
*Clique na palavra destacada. Link da página do teste.

CONTINUA...

No próximo post, entrarei em detalhes sobre cada questão deste teste. Vamos nos aprofundar no que você está fazendo, no que não deve fazer, e como não fazer.

A paz!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

E foram felizes para sempre!....Ou não?!

Esta semana, estava navegando na internet quando me deparei com esta imagem:

E não tem coisa que mais me machuca do que ver imagens como esta e sentir a tradução que elas têm. Por experiência própria, sei perfeitamente como é esta dor, assim como fingir que está tudo bem.
Portanto, resolvi pela primeira vez fazer um re-post, o do dia 25/11/12 ( dia do laço branco, se você não sabe o que é clique aqui ). Segue o link abaixo:

http://guerreirasemcristo.blogspot.com.br/2012/11/assunto-serio-e-delicado.html

Tenho urgência em transmitir esta mensagem junto com o entendimento sobre o quê fazer quando se é casada, cristã e sofre com a violência doméstica. Tenho visto casos e casos parecidíssimos com o meu! Está assustador, uma praga, mais uma doença deste século! Façam bom proveito e que Deus as ilumine!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"Primeiramente, é preciso reconhecer..."

Dicas de Relacionamento: Violência doméstica - "Primeiramente, é preciso re...: Ele só fica agressivo quando bebe... Quem já não ouviu esta frase, dita por uma mãe, comentando o dia em que o filho bateu nela e quebrou ...

"Muitas vezes a mulher pode se desesperar por estar vivendo uma situação assim,mas é melhor ter um pouco de cautela para que não seja assassinada" Maria da Penha


Se tudo tivesse ocorrido conforme planejado por seu agressor, Maria da Penha estaria morta há muito tempo, e ninguém suspeitaria que seu caso seria mais um de uma extensa lista de homicídios de mulheres no Brasil.
Mas ela sobreviveu a duas tentativas de assassinato e lutou para que seu marido, um economista colombiano, fosse condenado.
Hoje com 67 anos e paraplégica devido ao tiro que levou do ex-cônjuge, ela sabe que tem um lugar especial reservado na história do país, após ter uma lei batizada com seu nome, e que pode ajudar a salvar milhares de vidas de mulheres.

Maria da Penha recomenda cautela a mulheres agredidas
"Gostaria de ser lembrada como uma mulher que, perseverando após 19 anos e seis meses em busca de justiça, conseguiu mudar a lei de um país", diz a cearense durante uma entrevista à BBC Mundo em sua casa em Fortaleza.
Farmacêutica bioquímica, ela relembra o instante em maio de 1983 quando um tiro a condenou a passar o resto da vida em uma cadeira de rodas. Ela tinha 38 anos.
"Meu marido atirou nas minhas costas enquanto eu dormia", disse. "Acordei com um tiro e não sabia quem havia atirado. Pensei que tinha sido ele, não o tinha visto".
As suspeitas dela eram baseadas nas atitudes cada vez mais violentas que Marco Antonio Heredia vinha adotando com ela e suas filhas. Ela havia sugerido a separação, mas ele não aceitou.
O agressor disse à polícia que o tiro que atingiu sua mulher havia sido disparado por um criminoso em uma tentativa de assalto.
Depois de passar quatro meses e meio hospitalizada, Penha voltou a viver com o marido e as filhas. "Continuei com ele porque não sabia que ele havia sido o autor da primeira vez".
"Quando voltei sofri uma segunda tentativa (de assassinato), mais dissimulada, por meio de um chuveiro elétrico danificado de propósito (para eletrocutá-la)", afirmou. "Se eu tivesse entrado no banho... Percebi antes que estava passando corrente (pela água)".
Quase um ano depois do disparo, convencida de que seu marido queria matá-la, Penha o denunciou às autoridades e começou sua luta para que Heredia fosse condenado.

Risco de morte
Heredia se declarou inocente da acusação, mas após uma série de julgamentos e recursos que lhe renderam mais de uma década em liberdade, foi condenado por tentativa de homicídio e começou a comprir pena em 2002.
Ele ficou 16 meses na cadeia, passou para o regime semi-aberto e, em 2007, entrou em liberdade condicional.
Em meio à batalha judicial, o caso foi levado por ONGs à Comissão Interamericana de Direitos Humanos - que começou a pressionar o governo brasileiro.
O Estado foi responsabilizado pela demora no processo e convidado a tomar medidas para prevenir a violência doméstica - um delito que até então dificilmente se punia com prisão.
Isso levou à aprovação em 2006 da Lei Maria da Penha, que combate à violência doméstica com punições mais duras para os agressores, como a possibilidade de prisão preventiva e o impedimento da imposição de penas alternativas.
Uma declaração das Nações Unidas citou no ano passado essa lei como pioneira mundialmente em defesa dos direitos das mulheres.
Apesar da lei, a quantidade de mulheres brasileiras assassinadas continua causando preocupação - um desafio que permanece sem solução no país, segundo especialistas.
"A lei ajuda a mudar o comportamento, mas não muda tudo sozinha", disse a socióloga Eva Blay, uma das primeiras pesquisadoras a estudar questões de gênero no Brasil.
Maria Magnólia Barbosa, procuradora de Justicia del estado de Ceará, afirma que a lei também levou a um aumento das denúncias de mulheres maltratadas, dando ao problema maior visibilidade.
"Antes (as mulheres) não tinham a quem denunciar", explica à BBC Mundo.

Questão cultural
O Ceará, onde vive Maria da Penha, é um dos estados do Brasil com menores índices de violencia doméstica, embora, segundo Maria Magnólia Barbosa, 157 mulheres tenham morrido nos sete primeiros meses de 2012 em decorrência de agressões.
"O feminicídio é uma questão cultural antes de mais nada", afirma Maria da Penha, que lembra que a violência doméstica está em todas as classes sociais: "Meu agressor era um professor universitário".
Símbolo da luta pelas mulheres no país, Penha aconselha que as que se sintam ameaçadas busquem apoio de instituições e grupos especializados, que se protejam com sigilo e evitem ser impetuosas.
"Muitas vezes a mulher pode se desesperar por estar vivendo uma situação assim, mas é melhor ter um pouco de cautela para que não seja assassinada", afirma. "Porque é em momentos assim que muitas vezes a mulher perde a vida".

FONTE:http://www.mariadapenha.org.br/index.php/component/content/article/11-paginainicial/78-violencia-contra-mulher-esta-em-todas-classes-diz-maria-da-penha.html